quarta-feira, 26 de maio de 2010

SUA SANTIDADE PAPA PIO XII





" OU COM DEUS OU
CONTRA DEUS"




" Na nossa Consciência, não pode haver espaço para


a covardia, para o comodismo, para a indecisão de


quem nesta hora crucial pode pensar em servir dois


senhores."


Papa Pio XII

quarta-feira, 19 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

VIAGEM APOSTÓLICA A PORTUGAL


SANTA MISSA

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI


Praça Terreiro do Paço de Lisboa
Terça-feira, 11 de Maio de 2010


Queridos Irmãos e Irmãs,
Jovens amigos!


«Ide fazer discípulos de todas as nações, […] ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Estas palavras de Cristo ressuscitado revestem-se de um significado particular nesta cidade de Lisboa, donde partiram em grande número gerações e gerações de cristãos – bispos, sacerdotes, consagrados e leigos, homens e mulheres, jovens e menos jovens –, obedecendo ao apelo do Senhor e armados simplesmente com esta certeza que lhes deixou: «Eu estou sempre convosco». Glorioso é o lugar conquistado por Portugal entre as nações pelo serviço prestado à dilatação da fé: nas cinco partes do mundo, há Igrejas locais que tiveram origem na missionação portuguesa.

Nos tempos passados, a vossa saída em demanda de outros povos não impediu nem destruiu os vínculos com o que éreis e acreditáveis, mas, com sabedoria cristã, pudestes transplantar experiências e particularidades abrindo-vos ao contributo dos outros para serdes vós próprios, em aparente debilidade que é força. Hoje, participando na edificação da Comunidade Europeia, levai o contributo da vossa identidade cultural e religiosa. De facto, Jesus Cristo, assim como Se uniu aos discípulos a caminho de Emaús, assim também caminha connosco segundo a sua promessa: «Estou sempre convosco, até ao fim dos tempos». Apesar de ser diferente da dos Apóstolos, temos também nós uma verdadeira e pessoal experiência da presença do Senhor ressuscitado. A distância dos séculos é superada e o Ressuscitado oferece-Se vivo e operante, por nós, no hoje da Igreja e do mundo. Esta é a nossa grande alegria. No rio vivo da Tradição eclesial, Cristo não está a dois mil anos de distância, mas está realmente presente entre nós e dá-nos a Verdade, dá-nos a luz que nos faz viver e encontrar a estrada para o futuro.

Presente na sua Palavra, na assembleia do Povo de Deus com os seus Pastores e, de modo eminente, no sacramento do seu Corpo e do seu Sangue, Jesus está connosco aqui. Saúdo o Senhor Cardeal-Patriarca de Lisboa, a quem agradeço as calorosas palavras que me dirigiu, no início da celebração, em nome da sua comunidade que me acolhe e que abraço nos seus quase dois milhões de filhos e filhas; a todos vós aqui presentes – amados Irmãos no episcopado e no sacerdócio, prezadas mulheres e homens consagrados e leigos comprometidos, queridas famílias e jovens, baptizados e catecúmenos – dirijo a minha saudação fraterna e amiga, que estendo a quantos estão unidos connosco através da rádio e da televisão. Sentidamente agradeço a presença do Senhor Presidente da República e demais Autoridades, com menção particular do Presidente da Câmara de Lisboa que teve a amabilidade de honrar-me com a entrega das chaves da cidade.

Lisboa amiga, porto e abrigo de tantas esperanças que te confiava quem partia e pretendia quem te visitava, gostava hoje de usar as chaves que me entregas para alicerçar as tuas esperanças humanas na Esperança divina. Na leitura há pouco proclamada da Epístola de São Pedro, ouvimos dizer: «Eu vou pôr em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa. E quem nela acreditar não será confundido». E o Apóstolo explica: «Aproximai-vos do Senhor. Ele é a pedra viva, rejeitada, é certo, pelos homens, mas aos olhos de Deus escolhida e preciosa» (1 Pd 2, 6.4). Irmãos e irmãs, quem acreditar em Jesus não será confundido: é Palavra de Deus, que não Se engana nem pode enganar. Palavra confirmada por uma «multidão que ninguém pode contar e provém de todas as nações, tribos, povos e línguas», e que o autor do Apocalipse viu vestida de «túnicas brancas e com palmas na mão» (Ap 7, 9). Nesta multidão incontável, não estão apenas os Santos Veríssimo, Máxima e Júlia, aqui martirizados na perseguição de Diocleciano, ou São Vicente, diácono e mártir, padroeiro principal do Patriarcado; Santo António e São João de Brito que daqui partiram para semear a boa semente de Deus noutras terras e gentes, ou São Nuno de Santa Maria que, há pouco mais de um ano, inscrevi no livro dos Santos. Mas é formada pelos «servos do nosso Deus» de todos os tempos e lugares, em cuja fronte foi traçado o sinal da cruz com «o sinete de marcar do Deus vivo» (Ap 7, 2): o Espírito Santo. Trata-se do rito inicial cumprido sobre cada um de nós no sacramento do Baptismo, pelo qual a Igreja dá à luz os «santos».

Sabemos que não lhe faltam filhos insubmissos e até rebeldes, mas é nos Santos que a Igreja reconhece os seus traços característicos e, precisamente neles, saboreia a sua alegria mais profunda. Irmana-os, a todos, a vontade de encarnar na sua existência o Evangelho, sob o impulso do eterno animador do Povo de Deus que é o Espírito Santo. Fixando os seus Santos, esta Igreja local concluiu justamente que a prioridade pastoral hoje é fazer de cada mulher e homem cristão uma presença irradiante da perspectiva evangélica no meio do mundo, na família, na cultura, na economia, na política. Muitas vezes preocupamo-nos afanosamente com as consequências sociais, culturais e políticas da fé, dando por suposto que a fé existe, o que é cada vez menos realista. Colocou-se uma confiança talvez excessiva nas estruturas e nos programas eclesiais, na distribuição de poderes e funções; mas que acontece se o sal se tornar insípido?

Para isso é preciso voltar a anunciar com vigor e alegria o acontecimento da morte e ressurreição de Cristo, coração do cristianismo, fulcro e sustentáculo da nossa fé, alavanca poderosa das nossas certezas, vento impetuoso que varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano. A ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja. Portanto a nossa fé tem fundamento, mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós. Assim há um vasto esforço capilar a fazer para que cada cristão se transforme em testemunha capaz de dar conta a todos e sempre da esperança que o anima (cf. 1 Pd 3, 15): só Cristo pode satisfazer plenamente os anseios profundos de cada coração humano e responder às suas questões mais inquietantes acerca do sofrimento, da injustiça e do mal, sobre a morte e a vida do Além.

Queridos Irmãos e jovens amigos, Cristo está sempre connosco e caminha sempre com a sua Igreja, acompanha-a e guarda-a, como Ele nos disse: «Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Nunca duvideis da sua presença! Procurai sempre o Senhor Jesus, crescei na amizade com Ele, comungai-O. Aprendei a ouvir e a conhecer a sua palavra e também a reconhecê-Lo nos pobres. Vivei a vossa vida com alegria e entusiasmo, certos da sua presença e da sua amizade gratuita, generosa, fiel até à morte de cruz. Testemunhai a alegria desta sua presença forte e suave a todos, a começar pelos da vossa idade. Dizei-lhes que é belo ser amigo de Jesus e que vale a pena segui-Lo. Com o vosso entusiasmo, mostrai que, entre tantos modos de viver que hoje o mundo parece oferecer-nos – todos aparentemente do mesmo nível –, só seguindo Jesus é que se encontra o verdadeiro sentido da vida e, consequentemente, a alegria verdadeira e duradoura.

Buscai diariamente a protecção de Maria, a Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade. Ela, a Toda Santa, ajudar-vos-á a ser fiéis discípulos do seu Filho Jesus Cristo.


Fonte: www.vatican.va

terça-feira, 4 de maio de 2010

PAPA BENTO XVI EM PORTUGAL


Será o acontecimento do Ano para Portugal, para a Igreja Católica e para as nossas Comunidades Paróquiais.

MENSAGEM DO MESTRE / FINAL DE ROMARIA 2010

Caros Irmãos aqui reunidos em Eucaristia!
Caros Irmãos Romeiros!

A minha mensagem será breve, pois a mensagem do Irmão Padre Ricardo, testemunha com fidelidade o que foi a nossa Romaria Quaresmal e nos deixa uma mensagem cheia de esperança e confiança para as nossas vidas.
Gostaria de iniciar esta minha mensagem de final de Romaria com as mesmas palavras do Apóstolo São Paulo aos Filipenses, pois elas exprimem bem os sentimentos que nutro por vós: «meus queridos e saudosos irmãos, minha alegria e minha coroa» (Fl 4,1).
Este momento é de Acção de Graças pelo Dom e pela Graça de mais uma Romaria Quaresmal. De Acção de Graças também pelos 10 anos de Romarias Quaresmais nas nossas Paróquias de Ribeira Quente e Furnas.
Durante esta semana conhecemos com maior clareza e precisão a intensidade e o desejo de seguir Jesus. Este desejo deverá ser atingido na Romaria da vida que agora começa, através da motivação e desejo profundo e do nosso esforço de conversão de forma a nos identificarmos com Cristo e abraçarmos os estilo de vida conforme ao Seu Evangelho.
Não existem conversões repentinas. Não existem formulas mágicas para a conversão. A conversão é um processo continuo, que durará toda a nossa vida. Agora é necessário este desejo de conversão e mudança de vida. É necessário e útil a ajuda da Comunidade Cristã neste processo de conversão.
A Romaria é uma necessidade que sentimos todos os anos, de vivermos uma experiência intima de encontro com o Mestre. A Romaria é este retiro, este encontro, é uma transfiguração com o Senhor no monte. Agora é necessário deixar que Cristo haja em nós, nos renove e nos transforme no quotidiano da nossa vida. É necessário que este encontro continue a realizar-se na nossa vida e na vida de todos os que nos rodeiam. É necessário alimentar esta chama e este amor que trazemos no peito, de forma a que ela não se apague.
Caros Irmãos!
É nesta esperança que vos exorto: continuai firmes no Senhor. Vivos na fé e na alegria, na convicção firme de que nada do que nos possa acontecer nos poderá separar do Amor de Cristo.
Caros Irmãos!
Como o Apóstolo São Paulo eu também posso afirmar: «estais no meu coração… quero bem a todos com a ternura de Jesus Cristo».
E ao terminar o meu agradecimento a todos os Irmãos que mais uma vez caminharam comigo. Aos Irmãos da Fajã de Baixo o nosso sincero agradecimento pelo seu testemunho de fé, alegria e boa disposição. Um agradecimento especial ao nosso querido Irmão Padre Ricardo pelo testemunho de fé que nos deu esta semana, como Homem e como Sacerdote.
Seja Louvada a Sagrada Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seja para sempre louvada com Sua e Nossa Mãe Maria Santissima.


Ribeira Quente,
27 de Fevereiro de 2010 (10.º Aniversário da Restauração da Romaria)


Márcio Paulo Pimentel Peixoto – Irmão Mestre

  NOTA DE FALECIMENTO É com muito pesar que informamos sobre a morte do nosso querido Irmão Fernando Sales Frias ou Irmão Salins como carinh...