Por norma do Regulamento Romeiros de São Miguel, Subsecção III, Artigos 6.º e 7.º e por terem terminado o mandato de 5 anos o Irmão Mestre Márcio Peixoto e Irmão Contamestre José Manuel do Rego, o Rancho de Romeiros encontra-se até novas nomeações em ESTADO VACANTE (livre e desimpedido).
No passado dia 20 de Março o grupo coordenador deste Rancho esteve reunido com o seu Director Espiritual e máximo responsável pelas paróquias de Ribeira Quente e Furnas e lá foram nomeados o Irmão Mestre e Contramestre para os próximos 5 anos.
Por enquanto está a ser elaborada a Acta de nomeação e depois será informado o Conselho Pastoral. No próximo mês de Junho será passado pelo Director Espiritual os Alvarás de Nomeação de Mestre e Contramestre que serão entregues numa cerimónia a qual daremos informações mais tarde.
Enquanto se encontra em Estado Vacante continuará responsável o anterior Irmão Mestre Márcio Peixoto pelos destinos desta Entidade até nova nomeação.
ROMARIA QUARESMAL 2019 DE 25 de Fevereiro A 04 DE MARÇO
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
NICHO A NOSSA SENHORA DO ROMEIRO - ALGARVIA
Na Algarvia
Um Nicho dedicado a
Nossa Senhora do Romeiro
A Algarvia é uma localidade do concelho do Nordeste que faz parte da freguesia de S. Pedro Nordestinho.
Situa-se nas faldas do Pico da Vara, daí a designação de "Algarvia, terra fria".
A sua Igreja, sob a invocação de Nossa Senhora do Amparo, data de 1865, se bem que jé no século XVII, se constroi ali o primeiro templo
por ordem do Capitão Francisco Costão.
Por Provisão de 15 de Abril de 1975, do Bispo dos Açores, D. Aurélio Granada Escudeiro, é criada a Paróquia de Algarvia, desmembrando-se
assim da sede de freguesia.
Junto à estrada nacional que confina com os limites da paróquia, ergue-se um nicho dedicado a Nossa Senhora do Romeiro, o primeiro
sob esta invocação existente em toda a ilha.
Surgiu a ideia da sua construção - aliás como de tantos outros levantados em S. Miguel - de um apelo feito pela então Mocidade
Portuguesa Feminina.
Assim, em 1965 com o apoio do Cura, Padre Domingos Inácio Machado, as Escolas de Algarvia promoveram a construção desse nicho, feito
em Pedra vermelha extraída da cascalheira existente naquela localidade.
Sendo o Padre Domingos um grande entusiasta pela excultura, ele mesmo criou a Imagem da Virgem e, pensando nos Romeiros, surgiu - Nossa
Senhora do Romeiro.
Em Março de 1965, aproveitando-se as festividades que assinalaram o centenário da Igreja local e a visita pastoral do então Bispo D. Manuel
Afonso de Carvalho, procedeu-se à benção e inauguração do nicho, que hoje é ponto obrigatório da passagem dos Ranchos de Romeiros. Muitos deles
oferecem o seu terço à Virgem ou ao Romeiro que está aos seus pés.
O Poeta Nordestense Manuel Inácio de Melo, natural da freguesia da Salga compôs e mandou gravar a seguinte quadra:
ROMEIRO SUSPENDE O PASSO
DESCANSA QUE BEM MERECES
E DEITA NO MEU REGAÇO
AS TUAS SENTIDAS PRECES
O nicho dedicado a Nossa Senhora do Romeiro é também ponto de oração de muitos devotos quer da Algarvia e freguesias vizinhas.
E não há viajante que ao passar não pare, a elevar uma prece...
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No Ano de 2001, quer o Rancho de Vila Franca do Campo, quer o de Ribeira Quente-Furnas adquirem Imagens de Nossa Senhora do Romeiro.
Em Vila Franca do Campo a Imagem da Virgem fica à veneração dos Fiéis durante a semana de Romaria do Rancho local. Em Ribeira Quente
a Imagem sai durante a procissão das Festividades em Honra do Apóstolo São Paulo sob os ombros de Irmãos Romeiros.
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terça-feira, 6 de abril de 2010
ENTREVISTA RECUPERADA AO NOSSO IRMÃO PEDRO AMARAL
VOZ DOS MARÍTIMOS
AÇORIANO ORIENTAL
SÁBADO, 24 DE ABRIL DE 2004
Coordenação: Liberato Fernandes,Luís Rodrigues e Ana Isabel Sousa
O senhor Pedro Amaral, de 29
anos, casado, com duas filhas é
pescador há 17 anos. Nasceu no
seio de uma família ligada à pesca,
na Ribeira Quente. É o segundo
ano que integra uma romaria.
Este homem do mar falou à Voz
dos Marítimos sobre a sua envolvência
nestas manifestações
de fé.
Voz dos Marítimos - O que motivou
o senhor Pedro a ir de romeiro?
Pedro Amaral - Gosto de fazer
parte das romarias.É uma sensação
boa. Uma "coisa" que nos toca.
É difícil explicar o que sentimos...
O primeiro ano que fui de
romeiro sofri muito. Pensava que
desistia. No entanto, ao aproximar-
me de novo da romaria fui
"tocado" por Deus. Insisto... é difícil
explicar, mas a fé faz-nos seguir
o caminho da penitência.
Pensei um pouco no que foi a vida
de Cristo, que se sacrificou
tanto por nós. Mostrei que também
se sofre por ele. Não foi só
Cristo a sofrer por nós...
V.M. - A participação nas romarias
partiu da sua iniciativa?
P.A . - No primeiro ano fui de promessa.
A minha sogra adoeceu e
eu prometi ir de romeiro se ela fica-
se melhor. Este ano fiz parte da
romaria por minha livre vontade.
V.M.- Enquanto os romeiros estiveram
na estrada, o seu barco partiu
para o mar?
P.A. - Por incrível que pareça o
barco ficou em terra. Era para a
embarcação sair para o mar, mas
surgiu um contra-tempo. E esta
acabou por ficar no porto. Durante
a romaria esqueci a pesca,
parecia que estava noutro mundo.
Há sempre um momento em
que se pensa na família. Faz-se
uma caminhada de fé e o resto fica
para trás.
V.M.- Quando parte para o mar recorda
a sua participação nas romarias?
P. A. - Sim. Ir de romeiro é uma
"coisa" que nos bate muito forte
no coração. Só quando fazemos
parte de uma romaria é que ficamos
a saber o que é ser "irmão".
V.M. - Quando está a pescar pensa
em Deus?
P. A. - Sempre. Antes de sair de casa
já o levo comigo. Nós sentimos
o risco e com Deus estamos protegidos.
Só pensando nele é que
nos sentimos seguros. Dizemos,
por vezes: "Ó Nosso Senhor deixa-
nos chegar a terra, que todos
nós nos safemos...".
V. M. - Entre os romeiros da Ribeira
Quente há muitos pescadores?
P. A. - Entre 50 a 60 por cento dos
irmãos do nosso rancho são pescadores.
AÇORIANO ORIENTAL
SÁBADO, 24 DE ABRIL DE 2004
Coordenação: Liberato Fernandes,Luís Rodrigues e Ana Isabel Sousa
O senhor Pedro Amaral, de 29
anos, casado, com duas filhas é
pescador há 17 anos. Nasceu no
seio de uma família ligada à pesca,
na Ribeira Quente. É o segundo
ano que integra uma romaria.
Este homem do mar falou à Voz
dos Marítimos sobre a sua envolvência
nestas manifestações
de fé.
Voz dos Marítimos - O que motivou
o senhor Pedro a ir de romeiro?
Pedro Amaral - Gosto de fazer
parte das romarias.É uma sensação
boa. Uma "coisa" que nos toca.
É difícil explicar o que sentimos...
O primeiro ano que fui de
romeiro sofri muito. Pensava que
desistia. No entanto, ao aproximar-
me de novo da romaria fui
"tocado" por Deus. Insisto... é difícil
explicar, mas a fé faz-nos seguir
o caminho da penitência.
Pensei um pouco no que foi a vida
de Cristo, que se sacrificou
tanto por nós. Mostrei que também
se sofre por ele. Não foi só
Cristo a sofrer por nós...
V.M. - A participação nas romarias
partiu da sua iniciativa?
P.A . - No primeiro ano fui de promessa.
A minha sogra adoeceu e
eu prometi ir de romeiro se ela fica-
se melhor. Este ano fiz parte da
romaria por minha livre vontade.
V.M.- Enquanto os romeiros estiveram
na estrada, o seu barco partiu
para o mar?
P.A. - Por incrível que pareça o
barco ficou em terra. Era para a
embarcação sair para o mar, mas
surgiu um contra-tempo. E esta
acabou por ficar no porto. Durante
a romaria esqueci a pesca,
parecia que estava noutro mundo.
Há sempre um momento em
que se pensa na família. Faz-se
uma caminhada de fé e o resto fica
para trás.
V.M.- Quando parte para o mar recorda
a sua participação nas romarias?
P. A. - Sim. Ir de romeiro é uma
"coisa" que nos bate muito forte
no coração. Só quando fazemos
parte de uma romaria é que ficamos
a saber o que é ser "irmão".
V.M. - Quando está a pescar pensa
em Deus?
P. A. - Sempre. Antes de sair de casa
já o levo comigo. Nós sentimos
o risco e com Deus estamos protegidos.
Só pensando nele é que
nos sentimos seguros. Dizemos,
por vezes: "Ó Nosso Senhor deixa-
nos chegar a terra, que todos
nós nos safemos...".
V. M. - Entre os romeiros da Ribeira
Quente há muitos pescadores?
P. A. - Entre 50 a 60 por cento dos
irmãos do nosso rancho são pescadores.
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